quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Japão manterá vacinação gratuita contra Covid mesmo após rebaixamento da doença

As pessoas que já tomaram a quarta ou a quinta dose poderão se vacinar novamente entre o outono e o inverno

vacinas contra Covid-19
O governo japonês vai manter o fornecimento gratuito de vacinas contra Covid-19 depois de março, quando termina o prazo para a gratuidade das doses, informou a emissora Nippon Terebi nesta quarta-feira (8)

Um painel de especialistas do Ministério da Saúde fará uma reunião ainda nesta quarta-feira para discutir e definir o assunto.

Segundo o jornal Mainichi, as pessoas que já tomaram a quarta ou a quinta dose poderão se vacinar novamente entre o outono e o inverno, com prioridade para idosos e pessoas com doenças crônicas, como ocorreu das vezes anteriores.

Isso significa que quem ainda não tomou nenhuma dose ou está com a vacinação incompleta pode se imunizar sem nenhum custo em clínicas, hospitais ou locais próprios para aplicação da injeção.

O governo japonês decidiu rebaixar a Covid-19 para a mesma categoria da influenza a partir de 8 de maio, depois do feriado de Golden Week, uma grande mudança que levará à normalização das atividades sociais e econômicas no país.

Pela Lei de Prevenção de Doenças Infecciosas do Japão, a Covid-19 está atualmente classificada na categoria 2, que inclui tuberculose e síndrome respiratória aguda grave (Sars). Com a mudança, passará para a categoria 5, que é a mais baixa, ficando no mesmo nível da grupe sazonal influenza, rubéola, sarampo e sífilis.

Paralelamente a isso, o Japão vai retirar a recomendação do uso de máscara em ambientes fechados, depois de já ter feito o mesmo para locais abertos no ano passado, e cada indivíduo poderá decidir se continua ou não usando a proteção facial.

O Japão registrou 41.438 novos casos de Covid-19 na terça-feira (7), número que vem caindo desde o início de janeiro, quando as infecções diárias atingiram um pico de 246.600 na oitava onda, segundo a emissora NHK.

Além disso, 161 pessoas morreram, após um recorde de 503 óbitos em 14 de janeiro, e 410 pacientes estão internados em situação extremamente grave.
Fonte: Alternativa

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