Após o aumento dos casos de infecção pelo vírus Zika em vários países e o nascimento de milhares de crianças com microcefalia (má formação do cérebro), o Japão decidiu aumentar os meios de prevenção para evitar que a doença chegue ao arquipélago, informou a agência de notícias Jiji Press.
A partir desta segunda-feira (15), todos os aeroportos internacionais irão avisar e orientar as pessoas que vêm dos locais afetados pelo vírus e os turistas que estão indo ou voltando dessas localidades.
O vírus Zika entrou para a quarta categoria de doenças infecciosas que possuem o controle obrigatório regido pela legislação japonesa. A lista conta com cinco categorias, sendo que o vírus Ebola está no topo. Em casos confirmados ou suspeitos, os centros de saúde do país devem ser imediatamente notificados.
Pela Lei de Quarentena do Japão, as pessoas suspeitas precisarão fazer um exame de sangue para verificar se estão infectadas pelo vírus Zika.
Pelo fato da doença não causar febre alta, a detecção de passageiros suspeitos usando sensores de temperatura do corpo se torna difícil, fazendo com que as pessoas comuniquem voluntariamente o Departamento de Quarentena dos aeroportos caso haja algum indício, como ter sido picado por mosquitos nas áreas afetadas.
Segundo informações da emissora NHK, o Departamento de Quarentena do Aeroporto de Narita alertou para que os viajantes cuidem com a prevenção, como o uso de repelentes.
O Departamento irá orientar aos viajantes que busquem ajuda no caso de não se sentirem bem, mesmo que seja algum sintoma leve.
Embora o vírus tenha o mosquito Aedes Aegypti como principal transmissor, há a possibilidade da doença ser passada adiante por contato de sangue, pelo leite materno ou pelo sêmen, de acordo com alguns estudos.
Fonte: Alternativa
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